Uma lacuna de 3 meses no blog... mas vamos continuar! E na sequência vamos ainda no embalo da última postagem: a homenagem à atriz teatral Carmela Canciani. O texto sobre a homenagem à Carmela, ou seja, a inauguração da sala de teatro Carmela Canciani no CCL, pode ser acessado pelo link: http://monsenhormagi.blogspot.com.br/2016/03/homenagem-carmela-canciani.html
E ainda, o texto no blog sobre o Teatro na Matriz Santo
Antônio e também sobre Carmela pode ser acessado aqui: http://monsenhormagi.blogspot.com.br/2013/02/deixo-aos-leitores-um-texto-sobre-o.html
Através deste post, quero registrar meu apreço e meu agradecimento ao artista Edgard Rodrigues de Souza, que retratou Carmela numa tela de 50x70 cm em pintura à óleo, e que foi entregue à família Canciani na emocionante cerimônia de inauguração da Sala Carmela Canciani no CCL no dia 29/03/2016. Edgard atendeu solicitamente meu simplório pedido para uma homenagem à grande artista teatral americanense. O resultado surpreendeu e emocionou a todos. Por isso quero falar um pouco do trabalho do Edgard e mostrar as etapas da produção do quadro de Carmela.
Entrar no atelier de Edgard, no Centro de Americana, é mergulhar num universo imagético singular; em meio às suas obras acabadas ou inacabadas, suas referências, seus moldes, esboços, sempre um aprendizado e uma aula de arte.
No
dia 16 de março lá estávamos nós, analisando os traços, a personalidade de
Carmela – e registrando as primeiras pinceladas.
E no dia seguinte, 17 de março:
Aos
poucos Carmela ia renascendo pelas mãos do artista e no dia 20 os traços já
estavam bastante delineados:
Dia 24 de março: faltava pouco... estávamos há 5 dias da
homenagem.
E no dia 28 de março, na véspera da inauguração da sala no
CCL, fotografei a obra completa:
No dia 29, emoldurada, Carmela se despedia das musas do
cinema clássico de Hollywood, inspiradoras do trabalho de Edgard, com quem
habitou durante um mês as paredes do atelier.
E aqui temos a sequência de fases e a evolução do quadro:
E aqui, na entrega do quadro à família Canciani, no dia 29/03/2016:
(O de preto à esquerda não é um Canciani... é este que vos escreve!)
Edgard defende e pratica um estilo de retrato em que a pessoa “está sempre viva”, ao contrário do retrato “acadêmico”, onde a pessoa parece estar sempre morta... E eu concordo plenamente: o trabalho de Edgard não é do estilo ultra-realista, onde se tem uma foto desenhada. Não é o “retrato acadêmico” – fúnebre! Seu trabalho dá vida às suas personagens. Dá movimento, dá pensamento, dá ação.
(O de preto à esquerda não é um Canciani... é este que vos escreve!)
Edgard defende e pratica um estilo de retrato em que a pessoa “está sempre viva”, ao contrário do retrato “acadêmico”, onde a pessoa parece estar sempre morta... E eu concordo plenamente: o trabalho de Edgard não é do estilo ultra-realista, onde se tem uma foto desenhada. Não é o “retrato acadêmico” – fúnebre! Seu trabalho dá vida às suas personagens. Dá movimento, dá pensamento, dá ação.
É por ser amigo deste grande artista não nascido aqui, mas
morador hoje de Americana, e também por admirar seu trabalho, seu estilo, sua
obra, que deixo aqui no Blog O Construtor o breve e singelo relato sobre seu
trabalho, desejando que Americana conheça – e reconheça –este artista de
primeiro escalão que temos atuando aqui.
Para conhecer o trabalho de Edgard, seguem links do seu site
e Facebook:
Edgard Rodrigues de
Souza
Artista Plástico e Escritor
Artista Plástico e Escritor
Estudou Letras Vernáculas na Universidade de São Paulo,
desenho com Inácio Justo Siqueira e pintura com João Rossi. Foi professor de
desenho nos cursos de Comunicações e Artes da Universidade Mackenzie, Escola
Panamericana de Arte, e Escola Oficina de artes onde elaborou o conteúdo dos
cursos de desenho artístico. Autor dos livros didáticos “Praticando a arte -
Desenho e Pintura” e “Entendendo a arte - Desenho e Pintura”, Editora Moderna e
do romance “Manhã de Carnaval”, Iglú Editora.
Nenhum comentário:
Postar um comentário